Audioguía Transmutação: alquimias do espaço
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Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo.
Ludwig J. J. Wittgenstein (Tractatus: 5.6)
A cultura ocidental se desenvolveu priorizando as habilidades visual, auditiva, linear e codificada como o centro de nossa percepção. Que implicações isso traz?
A formação de linguagem nesta cultura levou a definições e conceitos abstratos que derivaram em outras linguagens, tais como a geometria e a programação. Esta castração de sentidos nos fez formar regras de conduta e criar limites e, consequentemente, a excluir o que não foi nomeado. Considerando-se que o que não tem nome passa despercebido pelo entendimento humano, nesta exposição nos perguntamos se somos capazes de imaginar o que não sabemos, aquilo que não foi - ainda - limitado por sua própria enunciação. Você é capaz de imaginar o que não tem nome?
A linguagem é um sistema de signos em constante mutação, é fundamental para a construção de cultura. Cultura é o conjunto de conhecimentos e costumes mantidos por estruturas e rituais que são sustentados por cada um de nós. Que rituais reproduzimos ou seguimos? E o que isso significa na vida cotidiana, na nossa percepção de mundo, em nossas relações interpessoais, em nossos próprios corpos?
Conseguiria identificar os elementos de nossa cultura que precisam ser transmutados?
Este processo de mutação destila conceitos e símbolos como fizeram os alquimistas. São elementos refinados ou complexados ao longo do tempo, aos quais se vão adicionando camadas, deixando o seu significado original nas profundidades destes extratos; tal como o carvão que se transforma em diamante baixo pressão das camadas de terra. Neste sentido, esta exposição tenta reconectar a experiência do público com esse momento passado onde a cultura não era tão visual, onde não existia essa escritura que só entra pelos olhos.
De 07 de setembro a 12 de novembro de 2017, LAA e o projeto Transmutação: alquimias do espaço potencializam o reconhecimento do outro e lhe permite reescrever sua própria história, transmutar suas concepções ao ativar percepções desconhecidas. Cada uma das cinco obras em exposição expande contornos de uma realidade distinta, que nunca foi nomeada, mas que existe.
A exposição integra camadas que foram outrora fracionadas, facilita o retorno a uma perspectiva do artista como um criador de coisas, que através de sua compreensão e manejo das propriedades físicas pode alterar a nossa maneira de ver, de ouvir, de sentir, de entender.
Transmutação, nome emprestado da alquimia, consiste na conversão de um elemento em outro, nos lembra de forma sutil, mas inevitável, que a conexão entre o que percebemos e o que pensamos que sabemos, nunca é tão simples; e que perceber é, essencialmente, um ato político.
Um abraço,
Paloma Oliveira e Jaime Lobato (curadora e artista)
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