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Museo Roteiro Literário da Raia-Casa Museu José Régio

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A Casa-Museu José Régio em Portalegre foi instalada naquela que foi a habitação de José Régio durante 34 anos.

Quando José Régio foi colocado no Liceu Mouzinho da Silveira, em Portalegre, na casa funcionava uma pensão com o nome de Pensão 21, onde se hospedou. Data dos finais do século XVII e terá sido um anexo do convento de S. Brás, do qual ainda existem alguns vestígios, nomeadamente da capela. Também serviu como quartel-general aquando das guerras peninsulares e muito mais tarde pensão 21. José Régio alugou um humilde quarto e à medida que a necessidade de espaço aumentava com a ampliação constante da sua coleção, ia alugando as outras dependências da casa, até que se transformou em hóspede único. Em 1965 vende a sua coleção à Câmara Municipal de Portalegre com a condição desta adquirir a casa, restaurar e transformar em Museu. A casa onde o poeta José Régio viveu enquanto foi professor em Portalegre, foi transformada em museu, dois anos após a sua morte, em 1971, por iniciativa da Câmara Municipal de Portalegre. Com o interior inalterado, seguindo o desejo do poeta, apresenta ao público uma rica colecção de arte sacra e popular da região, que foi reunindo ao longo da sua vida. O espólio existente no museu resultou do gosto de José Régio pelas antiguidades e pelo coleccionismo que segundo diz o próprio, nasceu-lhe cedo por influência do seu avô, mas foi no Alentejo que se ampliou e desenvolveu. A região de Portalegre era fértil para essa actividade, e rapidamente se espalhou que havia um professor do liceu que comprava coisas velhas. Começou por ser um passatempo, mas depressa se transforma numa actividade regular, quase um vício. Entre o vasto número de objectos destacam-se os de arte sacra, quer de origem conventual, quer de origem popular e o artesanato local de cariz simultaneamente utilitário e decorativo. Para além de algumas obras conventuais e um oratório, juntou uma extensa colecção de Cristos nas mais diversas apresentações e representações, a maior parte em madeira, Santo Antónios, santos chatos (com as costas achatadas), os reis da casa de David (representação da ascendência de Jesus), barros de Portalegre e mobiliário rústico. Na sua quase totalidade, estas peças eram produzidas por mestres iletrados, mas com certo jeito natural e muito talento manual. Os Cristos faziam parte do enxoval das noivas, em tempos passados. Os barros de Portalegre são fortemente expressivos nas suas cores intensas e formas simultaneamente poderosas e graciosas, adequadas à intensidade sensitiva de quem vivia muito próximo da natureza. Há também uma colecção assinalável de faianças, sobretudo pratos de Coimbra denominados como "ratinhos", trazidos pelos migrantes sazonais que vinham do norte para fazer as ceifas no Alentejo, e que os trocavam por roupa e tecidos antes de voltarem a suas casas. Aos locais adquiria os estanhos, os cobres, os ferros forjados, e outras curiosidades do artesanato alentejano, como marcadores de pão e bolos, chavões ou pintadeiras (para marcar o pão nos fornos comunitários), dedeiras ou canudos (protecção dos dedos dos ceifeiros) e trabalhos em chifre, como as cornas (recipientes para azeitonas) e os polvorinhos. Estes objectos eram principalmente obra de pastores, daí serem usualmente designados de "arte pastoril", e são apontados como representando a psicologia dos próprios autores que se tivessem à mão um pedaço de madeira, de cortiça, cana ou chifre, dele faziam surgir pintadeiras, dedeiras, polvorinhos (recipientes para pólvora), tarros e tarretas (recipientes em cortiça), com inscrições, datas e nomes. De destacar ainda um quadro de um amigo de Régio, Ventura Porfírio, em que o poeta aparece retratado no seu escritório, outro quadro que representa Portalegre no fim do século XIX e uma extensa colecção de almofarizes. O museu tem duas cozinhas. Uma delas tem exposta a coleção de pratos "ratinhos" e peças em ferro, como suportes dos espetos. O ferro forjado foi bastante utilizado para as formas dos mesmos suportes (nas cozinhas) e para a decoração de portas e janelas, aliando a arte à funcionalidade. Na outra cozinha estão os trabalhos pastoris. Além do espólio descrito, a Casa Museu possui um variado acervo literário dividido entre a própria casa, as reservas e o centro de estudos. As coleções expostas estão distribuídas por 17 salas de exposição permanente e por uma sala de reservas, ocupando os dois pisos do edifício.

 

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  • Centro de Artes do Espectáculos, 39, Praça da República, Sé, Sé e São Lourenço, Portalegre, 7300-109, Portogallo
  • www.cm-portalegre.pt

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